terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

sistema carcerário brasileiro

Milhões de pessoas assistiram aos filmes Tropa de Elite I e II. O filme mostra como um esquadrão de elite da PM do Rio de Janeiro atua em seu dia-a-dia. Traficantes são mortos em operações muito bem planejadas por comandantes do chamado BOPE. Eles mesmos dizem que são treinados para matar e não para conversar e que só agem em situações extremas.
O filme é um sucesso inegável, mas... será que é só desse jeito que as coisas funcionam? Será que só assim conseguiremos amenizar (porque acabar é praticamente impossível) a criminalidade em nosso país?
Como que surgiu o problema da criminalidade no Brasil?
O Brasil sempre foi um país de muitas riquezas e de péssima distribuição de renda. É muito compreensível um jovem entrar pro crime em um mundo onde ele não tem uma boa educação, as pessoas ao seu lado não têm educação, onde ele não tem qualquer tipo de assistência do governo, onde ele muitas vezes não conhece seu pai e, portanto, não tem uma estrutura familiar. Esses problemas não foram as drogas ou o tráfico de armas quem criou! Quem criou tais problemas foram vários governos que em seqüência não se preocuparam com o que o povo realmente precisou. Não cuidou do crescimento desordenado das capitais brasileiras e tão pouco com a péssima educação de nosso país.
Onde estiveram os políticos de nosso país quando as favelas foram formadas? Onde estavam os políticos de nosso país quando os traficantes passaram a ter um poder muito mais ofensivo que o da polícia, equiparado ao de exércitos? Essas são perguntas que eu gostaria de ter respostas.
Mas agora, o governo parece preocupado em resolver os problemas da favela. Invadem a favela com tanques, fuzis e etc. Apreendem armas e expulsam bandidos da favela. Isso realmente acaba com o problema ou só muda o problema de lugar? E o que acontece com os marginais que vão presos?
Nosso sistema carcerário mais parece uma escola de bandidos, onde encontramos com facilidade cadeias superlotadas e presos ociosos. Em vez de o preso ter uma reeducação na cadeia e não voltar à criminalidade quando solto, o preso sai da cadeia com mais ódio e se torna uma pessoa muito mais perigosa para a população de bem.
Será que estamos no caminho certo? O Brasil tem vários problemas, o que é comum em um país de dimensões tão grandes como o nosso, mas a solução de muitos problemas me parece tão fácil e ao mesmo tempo tão difícil. SOMENTE COM EDUCAÇÃO DEIXAREMOS DE SER ESSE PÁIS TÃO OITO OU 80.


Por: Victor Gonzales
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terça-feira, 16 de novembro de 2010

Chique é ser de fora

Você já parou pra pensar que, em geral para o brasileiro, chique é ser de fora?

“A grama do vizinho sempre é mais verde”: essa frase se encaixa perfeitamente no perfil do brasileiro. A grama é mais verde, a TV é mais verde, o idioma é mais verde, até o verde é mais verde. Isso porque o brasileiro se acha menos importante e menos inteligente, que os gringos; o que os leva a se acharem tão superiores, a ponto de se acharem nossos deuses.
Não é tanta culpa do brasileiro se achar inferior. A nossa cultura impõe isso de uma forma tão natural, que todos acabam nem percebendo essa “internacionalização” da nossa cultura. Isso se deve um pouco pela mistura do povo brasileiro e também pela alienação de muitos.
Nem sempre o brasileiro se achou inferior aos estrangeiros; até 1499 o brasileiro (na época, o índio) nem ligava pra essas coisas. Desde a chegada dos portugueses em nosso território, isso mudou.
Nova Yorque - E.U.A.
A primeira vez que o brasileiro achou que chique era ser de fora, foi quando os portugueses chegaram por aqui e começaram a trocar suas “bugigangas” por nossas riquezas e especiarias.
Foram vários os motivos que nos levaram a achar que tudo que é de fora é melhor. Mas nós não precisamos e nem devemos continuar seguindo essa linha de raciocínio. É muito importante para o desenvolvimento do nosso país e desenvolvimento nosso também, que quebremos essa barreira que nos atormenta desde o principio da cultura do nosso país.

Jeriquaquara - Ceará
Por um acaso, você já viu algum americano, francês ou outro gringo falar em português quando você está no país dele? NÃO! Você tem que se virar pra falar o idioma deles; então porque quando eles vêm pra cá, nós temos que continuar nos virando e falar o idioma deles? NÃO FAZ SENTIDO!
Já ta na hora, não! Já passou da hora, de darmos valor para o que é nosso. Só valorizando o que é nosso, nós vamos sair da aba desses gringos idiotas que se acham deuses. Valorizando o que é nosso, nós aqueceremos a nossa economia, geraremos mais empregos no Brasil e deixaremos de depender dessas pessoas arrogantes que olham para nós de cima e que se acham super superiores a nós.
Pra você ser descolado, você não precisa falar em inglês com as pessoas; pro seu estabelecimento ser bem visto aos olhos dos outros, você não precisa por um nome estrangeiro nele; pra você ver uma boa partida de futebol, você não precisa assistir jogos de times europeus; pra você fazer uma viagem para um destino diferente e legal, você não precisa viajar pro exterior. Então, vamos parar com esses “pensamentinhos” americanizados e ver o que o Brasil tem a oferecer, lhe garanto que não é pouco e você pode se surpreender com o que você está, ou agora, estava perdendo.

VAMOS VALORIZAR O QUE É NOSSO!

por: Victor Gonzales
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sábado, 30 de outubro de 2010

A decadência do futebol amazonense!!


Você já parou pra pensar por que o futebol amazonense não tem um time de expressão nacional, já que o amazonense adora futebol?
O amazonense gosta tanto de futebol como qualquer outro cidadão brasileiro, mas, mais de 90% dos amazonenses torcem pelos times de futebol de outros estados, os outros 10% não gostam de futebol.
fonte: http://www.nacionalfutebolclube.com.br
O futebol do Amazonas já viveu seus tempos de glória; nas épocas de 1970 e 80, tivemos jogadores de seleção brasileira como: Dadá Maravilha e outros que não lembro o nome porque não sou dessa época. Nessa época, o campeão estadual ia para primeira divisão do brasileiro e o segundo ia pra segunda divisão. Com a criação do, hoje chamado clube dos 13, o futebol do Amazonas foi chutado sem critério algum para segunda divisão do futebol brasileiro. Mas não foi só isso que acabou com o futebol amazonense; as pessoas que estão à frente do nosso futebol são insuportavelmente ignorantes e donos da verdade (isso segundo eles, porque que se fosse verdade, não estaríamos hoje, onde estamos).
Com todos esses fatos, o povo amazonense foi se distanciando cada vez mais dos estádios; gerações foram se passando e hoje, quase ninguém mais sabe o que significa um RIO-NAL, ou se sabe, nunca viu, ou se viu, não viu um RIO-NAL com o vivaldão cheio e uma rivalidade digna e comparativa a um FLA-FLU. Esse desinteresse no nosso futebol se tornou uma bola-de-neve tão grande, que hoje, acho praticamente impossível revertermos essa situação.
Fico indignado com os políticos que não viram esse processo acontecer. Eles viram sim! Mas estavam preocupados demais em comprar castelos na Europa e construir mansões com cinco piscinas.
Um dia desses, estava eu assistindo a TV câmara (é, eu assisto isso sim!! ¬¬’) e vim um belo discurso do deputado estadual Eron Bezerra, que no geral, falou mais ou menos o que está abaixo.
O futebol não é só uma forma de inclusão social. O futebol pode e deve ser uma fatia da economia de nosso estado. Na “Zona Franca”, estão situadas várias empresas de grande porte; mas nenhuma dessas empresas patrocina o futebol amazonense. Todas essas empresas patrocinam o futebol do sul. Essas empresas geram muito mais empregos em São Paulo que em Manaus, elas geram muito mais poder econômico para as cidades em que seus escritórios são baseados. De toda essa renda que nós amazonenses geramos, nada é investido aqui. Nós temos que criar uma forma de incentivar essas empresas a deixar uma fatia desses dividendos no futebol amazonense, mas o futebol amazonense tem também, que se tornar interessante para essas empresas.”
Fico muito puto ao ver que o povo amazonense enche os bares para ver jogos de Flamengo, Vasco, Corinthians, etc. E os times locais não levam 1000 pessoas aos estádios. Isso é culpa da máfia que assombra o futebol amazonense! A copa de 2014 está mais perto que se imagina; e até quando todo mundo vai ficar parado, fingindo que nada ta acontecendo? Espero que o nosso ilustríssimo governador Omar Aziz, que já se disse ser amante de jogos, opa quero dizer, esportes; finalmente abra os olhos e quebre essa imensa inércia que conduz o nosso futebol não sei mais pra onde, porque do fundo do poço, nós já passamos faz tempo.
Tenho muito mais coisas para falar do futebol amazonense, mas já me fiz entender e não quero me prolongar mais. Resumidamente, o problema do futebol amazonense é esse:
O povo não torce, porque o futebol não é atraente e o futebol não é atraente, porque o povo não torce.

por: Victor Gonzales
ps: Se você gostou desse post, divulgue, chame seus amigos para ver; sozinho, não tenho forças, mas com a ajuda de vocês, posso incomadar e ajudar a quebrar essa inéricia  à qual me referi no texto.

Nosso twitter não tá funcionando temporariamente :T estamos muito ocupados, nos desculpem.